Futebol é, sem dúvida, o esporte mais difundido no mundo. Com raras exceções, o planeta inteiro respira futebol todos os dias, seja nos campeonatos nacionais e copas do mundo, das peladas em terrenos baldios e das embaixadinhas nas horas vagas, não há como negar a força e a atração que as pessoas tem por ele. Não é à toa que a FIFA possui mais filiados que a ONU! Atualmente 204 contra 191, para ser mais exato.
E é claro que com os videogames não poderia ser diferente. Games simuladores de futebol existem desde 1979, com NASL Soccer, para o Intellivision, que já apresentava várias das mecânicas que usamos até hoje mas, infelizmente, como em qualquer outro gênero – ou em qualquer partida de futebol –, pequenas decisões erradas são capazes de estragar toda a experiência de jogo. A seguir veremos algumas das piores mancadas nos games de futebol em mais de 30 anos de diferentes tecnologias, abordagens e substituições.
10 – Sensible Soccer (PC / Amiga / Atari ST, 1992)
O primeiro da lista é um dos primeiros games de sucesso do gênero, mas a verdade é que na época simplesmente não haviam muitas opções. Com uma visão aérea chapada e reta e atletas que usavam o menor número de pixels possível, o jogo sofria do mal de parecer se jogar sozinho. Pelo uso de poucos botões, não havia a criação de grandes jogadas, e o design dos jogadores não passava muita emoção. Havia jogos muito mais avançados para a época e este acabou perdendo para as suas próprias limitações. As edições seguintes avançaram muito em vários recursos, principalmente os gráficos.
9 – Soccer Kid (SNES / Amiga / 3DO, 1993)
Longe de ser um genuíno simulador do esporte, neste estranho título de plataforma a Copa do Mundo (a taça, não o evento) foi destruída por alienígenas (!) em cinco partes, espalhadas em cinco países do mundo, e cabe ao jovem Soccer Kid reuní-las. O jogo usa várias diferentes jogadas com uma bola nos pés para se movimentar pelas fases, mas falha como jogo de plataforma e de futebol – melhor se o jogador perder a bola, ele volta para os seus pés como num passe de mágica –, e ainda estimula o uso de uma bola como arma para acertar pessoas e animais na rua. Péssimo exemplo.
8 - Peter Shilton’s Handball Maradona (Commodore 64, 1986)
Pode um jogo de futebol ser inspirado por uma única jogada? O gol de mão que Diego Maradona fez contra a Inglaterra nas quartas-de-final da copa de 86 foi a base deste título, no qual os jogadores controlam apenas o goleiro. Seria uma boa ideia para um modo carreira, mas este título – que faz uma homenagem ao goleiro britânico que mais participou de jogos oficiais com a camisa da sua seleção – só oferece, no máximo, uma série de amistosos que não valem nem uma taça. Além disso, a jogabilidade é extremamente travada e exige reflexos de piloto de caça.
7 – Mia Hamm Soccer 64 (Nintendo 64, 2000)
Tinha tudo para ser uma grande celebração do futebol feminino, que ganhou grande destaque na mídia graças à atacante da seleção americana, Mia Hamm – a maior artilheira da história do futebol nos Estados Unidos, inclusive entre os homens –, mas seu jogo fica devendo em diversos aspectos, falta som nos estádios, animações mais fluidas, controles com melhor tempo de resposta e até gráficos, que eram borrados demais. O N64 já tinha o seuInternational Superstar Soccer. O futebol, principalmente o feminino, merecia um exemplo de concorrência à altura.
6 – Captain Tsubasa (NES, 1989)
Uma famosa série de mangás e animês, Captain Tsubasa foi criado em 1981, contando a história de um time de futebol japonês, com habilidades poderosas e exageradas (sendo, inclusive, inspiração para o filme Shaolin Soccer). Os games, por outro lado, tem um estranho formato de RPG: ao encontrar um jogador com a bola, começa uma batalha em turnos, com opções como “fazer pressão” ou “carrinho”. Na área, após a cobrança de um escanteio, ao alcançar a bola o jogo parava e perguntava “cabecear” ou “bicicleta”. Embora ganhe pontos pela originalidade, o jogo estragava toda a emoção e timing do esporte.
5- Ronaldo V-Football (PSOne, 2000)
Lançado somente na Europa, este é mais um caso de homenagem que não deu certo. O primeiro e único jogo a ser aprovado oficialmente pelo Fenômeno é um completo desastre. A jogabilidade travada é uma vergonha para o jogador, que estava no auge da carreira na época. Além de visualmente ofensivo, jogo é apenas parcialmente licenciado, com apenas algumas seleções com os nomes corretos dos jogadores. Não há muita variedade entre a jogabilidade de cada atleta e várias jogadas são simplesmente impossíveis, graças a um atraso na resposta dos comandos no controle.
4 – Mundial de Fútbol (PC / MSX, 1990)
Desenvolvido em espanhol, este jogo conseguiu um feito curioso: apesar do nome, só chegou às prateleiras após a Copa do Mundo de 90, graças a atrasos na produção. Como se isto não fosse um problema suficiente, o título apresenta uma interface que limita muito a visão do campo, com um ângulo fechado demais. Há um radar ligado constantemente, mas por ser pequeno acaba desviando a atenção do jogo. A taxa de frames baixa também contribui para a péssima experiência. O jogo ainda é lento e eventos como faltas e saídas de bola demoram a devolver o controle da bola ao jogador. A versão para MSX é ainda pior.
3 – Mega Man Soccer (SNES, 1994)
Juntar o esporte mais famoso do mundo e um dos heróis mais famosos dos games parecia uma boa ideia, mas o resultado foi bem abaixo do esperado. Com uma sofrível inteligência artificial de movimentos repetitivos, este jogo acabou baseado puramente nos power-ups obtidos durante as partidas, usados pelo seu time de “Mega Men” para acertar os times rivais, compostos de robôs contruídos pelo Dr. Willy. O game chegava a ficar lento quando muitos jogadores apareciam na tela ao mesmo tempo (bolas na área eram quase garantia de lentidão) e perdeu para a sua própria falta de profundidade.
2 – Actua Soccer (PC / PSOne, 1995)
É dificil criticar Actua Soccer, já que foi o primeiro game de futebol com gráficos em 3D poligonal, e por isso merece crédito pelo pioneirismo. Mas a verdade é que é um jogo frustrante. O título tenta desesperadamente vender seu “realismo gráfico”, mas falha miseravelmente o tempo todo. Dá vontade de desligar o PC e correr para um Super Nintendo e jogar International Superstar Soccer Deluxe. Mesmo com atletas profissionais fazendo captura de movimento, os jogadores no game parecem robôs, flutuando sem peso no gramado. As edições seguintes apresentaram várias melhorias, mas ainda foram inferiores à série FIFA, que usou o 3D melhor.
1- Pure Futbol (PS3 / Xbox 360, 2010)
Estamos em uma época em que as empresas simplesmente não podem se dar ao luxo de oferecer um jogo medíocre. E “medíocre” é a melhor maneira de descrever Pure Futbol. Enquanto FIFA e Pro Evolution Soccer lutam todos os anos para criarem experiências cada vez mais próximas do que vemos na TV, este jogo vai na direção contrária, com um futebol cinco-contra-cinco travado, ângulo de câmera fixo que atrapalha a visão geral do estádio, visual cartunesco, poucos clubes e seleções, estádios, opções, customização e (principalmente) muito pouco realismo, que é o que mais mais se espera de um jogo com este nome. A Ubisoftmerecia um processo por este crime contra o esporte.3
07/09/2011 09h00 - Atualizado em 07/09/2011 09h00
'F1 2011' traz as novas regras da categoria e controles mais sensíveis
Animação mais fluida ajuda a aumentar realismo do simulador de corrida.
Game traduzido para o português chega ao país no dia 29 de setembro.
Quando os fãs de Fórmula 1 colocarem as mãos na versão 2011 do simulador da categoria para Xbox 360 e PlayStation 3, verão que as novidades vão muito além de apenas uma atualização de pilotos, escuderias e regras. O G1 jogou uma versão do game próxima da final, que estará nas lojas, e dá suas impressões.
"F1 2011", desenvolvido pela Codemasters e que chega ao Brasil no dia 29 de setembro por R$ 180, traz uma animação com maior fluidez, deixando de lado a queda na taxa de frames por segundo da edição 2010, o que atrapalhava em determinados momentos da corrida. Em contrapartida, o visual dos circuitos, todos réplicas dos presentes nas corridas do ano, apresentam gráficos levemente inferiores, mais serrilhados, o que não chega a atrapalhar.
Os carros, por sua vez, estão ainda mais detalhados e refletem mais o ambiente ao seu redor. Detalhes como o DRS, a abertura do aerofólio traseiro para ultrapassagens, por exemplo, são bem visíveis, aumentando o realismo das disputas. Com a visão dentro do veículo, uma das mais difíceis de se jogar, pois apresenta pouca visibilidade da pista, o jogador consegue ver os detalhes do volante, com até o piloto pressionando o acelerador com os dedos. Na chuva, a água no visor impede praticamente de se enxergar os adversários e a pista, aumentando o desafio.
(Foto: Divulgação/Warner Bros.)
O controle dos carros está mais sensível, deixando até quem jogou "F1 2010" com dificuldades para acertar as primeiras curvas. A sensação é que, ao virar o direcional para os lados, o veículo anda mais, fazendo com que, acidentalmente, o piloto acabe na grama. A aceleração e a frenagem devem ser bem controladas pois, frear muito causa desgaste em excesso de pneus e freios e uma acelerada mais forte pode fazer o carro rodar em uma curva.
Para contrapor a dificuldade, a trilha que aparece na pista para indicar ao jogador onde o carro deve estar posicionado em uma curva, quando frear e acelerar – alternando entre as cores verde e vermelha – agora está em 3D. Desse modo, quando é necessário reduzir a velocidade em uma curva, por exemplo, de longe o jogador consegue enxergar uma parede vermelha, aumentando sua atenção.
Além de poder usar o DRS, o Kers também está presente no game, permitindo realizar ultrapassagens mais rápidas, principalmente em retas grandes como do circuito da China. Há mais informações sobre os detalhes do carro durante a corrida como quantas voltas podem ser feitas antes de ter que parar para reabastecer.
Embora a versão não apresentasse esta opção, o game terá dublagem e legendas em português no Brasil. De acordo com a Warner Bros., que distribui o título no país, os menus estarão traduzidos e os diálogos do boxe com o piloto, dublados.
06/09/2011 12h10 - Atualizado em 06/09/2011 12h10
PS3 ganha controles especiais para 'Uncharted 3' e 'Metal Gear Solid HD'
Controles apresentam desenhos inspirados nos dois games.
Inicialmente, eles serão vendidos no Japão a partir de novembro.
06/09/2011 11h21 - Atualizado em 06/09/2011 11h21
PlayStation 3 será vendido por R$ 1,4 mil no Brasil até 31 de outubro
Corte promocional que era válido até 30 de agosto foi ampliado.
Modelo comercializado possui disco rígido de 160 GB.
(Foto: Divulgação)
A Sony Brasil anunciou nesta terça-feira (6) que irá manter o preço do videogame PlayStation 3 de R$ 1,4 mil até o dia 31 de outubro. O corte temporário do modelo de 160 GB, anunciado no início de julho, antes era válido até 30 de agosto.
De acordo com a empresa, o console está disponível pelo preço nas lojas Sony Store e nas revendas autorizadas.
Em maio, a empresa fez uma promoção que reduziu o valor do videogame de R$ 2 mil para R$ 1,6 mil. O preço seria válido até o dia 31 de julho. O modelo vendido no mercado brasileiro é o PlayStation Slim, mais fino que o console original. O aparelho oficial tem 1 ano de garantia.
09/09/2011 12h09 - Atualizado em 09/09/2011 12h09
Game inspirado em empresa de mercenários causa polêmica antes do lançamento
Os planos de lançar um game em que os jogadores assumem o papel de um mercenário, que trabalha para a Blackwater, provocaram indignação e polêmica mundialmente. A empresa de mercenários, acusada de algumas das piores violações dos direitos humanos na guerra do Iraque, fez uma parceira com o estúdio 505 Games para a criação de um game para Xbox 360.
Ele foi desenvolvido sob a licença de Erik Prince, fundador da Blackwater, que ganhou mais de 1 bilhão de dólares em contratos com o governo Bush para trabalhar com a segurança no Iraque. No game, projetado para o Kinect, os jogadores atuam como parte de uma equipe de mercenários em território hostil trabalhando em missões, incluindo resgatar e proteger funcionários da ONU.
Erik Prince disse que no jogo "as pessoas vão atirar, se mover e se comunicar através de situações desconhecidas e incertas. Eles serão ativos, não ficarão sentados: terão que saltar, se agachar, recarregar, atirar, além de dar socos e pontapés".
Previsto para ser lançado ainda este ano, Blackwater já foi condenado por críticos da empresa, agora renomeado de Xe, após uma série de controvérsias e alegações de violações aos direitos humanos.
A deputada do partido democrata Jan Schakowsky descreveu a premissa do jogo ao jornal inglês The Independent como "terrível". Ela disse: "Blackwater é uma empresa de mercenários que tem operado de uma forma que compromete a segurança, reputação e vida dos americanos e iraquianos, e cujos funcionários têm sido culpados de assassinatos. Um jogo em que eles são os heróis está errado em quase todos os níveis".
Além dela, Dr. Benjamin Isakhan, especialista iraquiano da Universidade Deakin, em Melbourne, Austrália, disse à ABC australiana que o jogo é de "mau gosto". Ele continuou: "Blackwater tem sido uma entidade altamente controversa. Envolvida em todos os tipos de coisas que realmente não devem ser incentivadas e não deve ser o tipo de conteúdo de um videogame".
"É insensível para as famílias dos iraquianos que perderam suas vidas, não apenas aqueles envolvidos em incidentes da Blackwater, mas aqueles que perderam suas vidas durante todo o esforço da guerra, desde 2003", concluiu.
Um porta-voz da 505 Games declarou: "O game é uma ficção de tiro em primeira pessoa, sem qualquer posição política, e será voltado para jogadores experientes".
31/05/2011 17h02 - Atualizado em 14/07/2011 06h45
Exército americano usará base de game para recrutar e treinar soldados
Quando se trata de forças armadas, os Estados Unidos são muito bons em recrutar seu pessoal. Primeiro, eles usaram videogames como meio de recrutamento, criando o surpreendentemente bom America’s Army, que foi distribuído gratuitamente. Agora estão pensando nos soldados já recrutados, investindo cerca de US$ 57 milhões para desenvolver um simulador para treinamentos em realidade virtual.
Utilizando um sistema de captura de movimentos mais poderoso que o Kinect, capaz de reconhecer um esquadrão de até quatro soldados individualmente, e as armas são disparadas com um joystick modificado. Mais interessante que isso é que o sistema utilizado por eles é à base do CryEngine 3, motor gráfico que gerou nada menos que o visualmente arrebatadorCrysis 2.
A decisão pelo CryEngine foi exatamente para criar um ambiente realista para o treinamento de soldados, no qual cada um teria uma área de aproximadamente 30m² para se movimentar, com uma mochila nas costas, carregando um notebook de alta performance para games. O equipamento ainda conta com um display no capacete (que não tira a visão periférica) e permite que soldados e treinadores assumam diferentes papéis para simular vários cenários, com civis ou soldados inimigos.
Floyd West, da Intelligent Decisions, empresa responsável pelo simulador, explica que “a capacidade deste motor gráfico permite que criemos a simulação mais realista possível. Podemos transportar soldados para locais cuidadosamente recriados como Afeganistão e Iraque, onde podemos simular tudo, da paisagem até som em 360°.”
West conta que o simulador pode ser usado não somente para treino de combate armado com inimigos, mas também para ensinar a lidar com operações de paz. Como todo bom videogame, os “jogadores” recebem uma pontuação ao final de cada missão. O exército americano espera, até o final de janeiro de 2012, expalhar 102 destes simuladores em todo o mundo, para treinamento de soldados atuais e futuros.
Via 1up
30/05/2011 15h34 - Atualizado em 14/07/2011 06h45
Novo vídeo de Battlefield 3 mostra belos gráficos, ação e mulher bonita
A Eletronic Arts disponibilizou um novo vídeo de Battlefield 3 para os fãs na internet. Trata-se de uma série de programas chamado EA PWNED, que mostram os bastidores dos jogos em produção pela companhia e seus estúdios parceiros. Em seu sétimo episódio, mostrado abaixo, podemos conferir mais informações sobre o novo jogo de guerra moderna que está em produção.
O programa tem dois apresentadores, ambos com sotaque britânico e que fazem uma cobertura completa de Battlefield 3, mostrando cenas exclusivas do jogo de uma forma não muito imparcial, o que já era de se esperar de um jogo produzido pelos próprios produtores do programa. Não existem defeitos, e temos a impressão de Battlefield 3 será o jogo de tiro mais sensacional que já vimos no mundo, sem nenhum defeito ou crítica.
Detalhes jornalísticos à parte, nós temos vários minutos de jogo em alta qualidade nesse vídeo, e quem gosta da série não deve deixar de assistir. Pontos interessantes da produção do game também são citados, como a jogabilidade, o motor gráfico Frostbite 2, a elaboração das artes no jogo e principalmente, as informações sobre o mapa Back to Karkand, que é uma atualização de um dos mapas mais conhecidos de Battlefield 2, com toda a tecnologia de texturas e luzes que o Frostbite 2 tem a oferecer.
Assistam ao vídeo e vejam a comparação entre os mapas Karkand de Battlefield 2 e 3 (foto acima), com um aumento nítido de detalhes e maior quantidade de objetos novos. Sem dúvidas, um remake bem vindo para os fãs veteranos do jogo.
Via Joystiq